Já fechávamos a edição de hoje da Folha Esportiva, quando recebemos a visita na redação do Presidente da AABB, Cevi Cogo. Ele veio nos trazer um manifesto da entidade, dirigido aos seus associados e população em geral, dando conta de que a parceria existente entre a AABB e o Cruzeiro Esporte Clube está desfeita. Publicamos na íntegra a nota:
“ Lamentamos informar ao nosso quadro social e aos Amigos da AABB, que uma parceria que vínhamos mantendo há mais de 20 anos foi, inesperadamente rompida. Ainda mais em se tratando do Cruzeiro Esporte Clube.
Essa parceria iniciou-se logo nas primeiras edições do Torneio Internacional "Romeu Goulart Jacques" - hoje Copa Santiago.
Para que não paire nenhuma dúvida, para os nossos associados, sobre esse contratempo, vamos fazer um pequeno relato de como nasceu, cresceu e, infelizmente, findou-se esse convênio.
Inicialmente, nos primórdios da competição, boa parte dos dirigentes da AABB e/ou associados também eram integrantes da diretoria do Cruzeiro Esporte Clube. Por essa afinidade, todas as quintas-feiras em nossa sede social, aconteciam as reuniões da diretoria do Cruzeiro, sempre com um jantar sob a batuta do Luiz (nosso ecônomo e zelador). Além da utilização da sede social, também, por ocasião do Torneio, a AABB servia de ponto de integração, à noite, com a presença de autoridades, dirigentes do Cruzeiro e de todas as delegações que participavam do evento esportivo, sempre com um jantar e, pelo menos 02 ou 03 vezes por semana, com shows proporcionados por artistas locais e até das delegações que nos visitavam.
SEM NENHUM CUSTO para o Cruzeiro. Cada participante pagava sua despesa de comida e bebida.
Anos mais tarde, o Cruzeiro passou a auxiliar a AABB, em retribuição à disponibilização da sede e do campo de futebol - à noite com dispêndio de luz - (onde eram realizados jogos entre dirigentes, ex-atletas, autoridades e convidados), com o pagamento da taxa de iluminação no mês de janeiro.
Há algumas dezenas de anos a AABB sobrevive tão somente com a arrecadação das mensalidades efetuadas pelo associados e, eventualmente, com algum valor de locação da sede para não associados. Nem todos sabem disso. Alguns ainda acham que o Banco do Brasil auxilia financeiramente as AABBs.
Dentro deste contexto, o Cruzeiro Esporte Clube tornou-se associado da AABB, contribuindo, mensalmente, com a importância equivalente a 05 mensalidades, adquirindo, então o efetivo direito de utilizar nossas dependências, regularmente, nas quintas-feiras e nos meses de janeiro de cada ano.
Entendemos, perfeitamente, que após a iluminação do campo de futebol do Cruzeiro, com os jogos estendo-se até tarde da noite, poucas vezes eram efetuados jantares de integração na AABB, bem como reuniões de diretoria, as quais passaram e ser realizadas no estádio. Sabemos, também, que, como nós, o Cruzeiro procura minimizar custos.
Desde que o clube nos procurou para renegociarmos a parceria/convênio, em termos de valores, sempre nos colocamos à disposição, dialogamos por várias vezes, com diversas pessoas, porém, infelizmente, não houve o necessário consenso, já que o Cruzeiro não queria (ou não poderia...) manter a continuidade de qualquer pagamento. Lamentamos.
Apenas frisamos que não há como disponibilizar o uso da sede e/ou do campo, gratuitamente. Também temos despesas para mantermos nossa sede em condições de uso pelos associados. E o associado paga mensalmente para ter esse direito.
Nosso intuito em prestar estes esclarecimentos para nossos associados e também para o grupo Amigos da AABB é, tão somente, registrar a verdade dos fatos, para que não paire qualquer dúvida sobre nosso procedimento.
Jamais aceitaremos qualquer comentário de que a AABB abandonou o Cruzeiro Esporte Clube. Sabemos e estamos conscientes de que a AABB prestou sua colaboração ao Clube sempre e até hoje.”
Direção da AABB.
Essa parceria iniciou-se logo nas primeiras edições do Torneio Internacional "Romeu Goulart Jacques" - hoje Copa Santiago.
Para que não paire nenhuma dúvida, para os nossos associados, sobre esse contratempo, vamos fazer um pequeno relato de como nasceu, cresceu e, infelizmente, findou-se esse convênio.
Inicialmente, nos primórdios da competição, boa parte dos dirigentes da AABB e/ou associados também eram integrantes da diretoria do Cruzeiro Esporte Clube. Por essa afinidade, todas as quintas-feiras em nossa sede social, aconteciam as reuniões da diretoria do Cruzeiro, sempre com um jantar sob a batuta do Luiz (nosso ecônomo e zelador). Além da utilização da sede social, também, por ocasião do Torneio, a AABB servia de ponto de integração, à noite, com a presença de autoridades, dirigentes do Cruzeiro e de todas as delegações que participavam do evento esportivo, sempre com um jantar e, pelo menos 02 ou 03 vezes por semana, com shows proporcionados por artistas locais e até das delegações que nos visitavam.
SEM NENHUM CUSTO para o Cruzeiro. Cada participante pagava sua despesa de comida e bebida.
Anos mais tarde, o Cruzeiro passou a auxiliar a AABB, em retribuição à disponibilização da sede e do campo de futebol - à noite com dispêndio de luz - (onde eram realizados jogos entre dirigentes, ex-atletas, autoridades e convidados), com o pagamento da taxa de iluminação no mês de janeiro.
Há algumas dezenas de anos a AABB sobrevive tão somente com a arrecadação das mensalidades efetuadas pelo associados e, eventualmente, com algum valor de locação da sede para não associados. Nem todos sabem disso. Alguns ainda acham que o Banco do Brasil auxilia financeiramente as AABBs.
Dentro deste contexto, o Cruzeiro Esporte Clube tornou-se associado da AABB, contribuindo, mensalmente, com a importância equivalente a 05 mensalidades, adquirindo, então o efetivo direito de utilizar nossas dependências, regularmente, nas quintas-feiras e nos meses de janeiro de cada ano.
Entendemos, perfeitamente, que após a iluminação do campo de futebol do Cruzeiro, com os jogos estendo-se até tarde da noite, poucas vezes eram efetuados jantares de integração na AABB, bem como reuniões de diretoria, as quais passaram e ser realizadas no estádio. Sabemos, também, que, como nós, o Cruzeiro procura minimizar custos.
Desde que o clube nos procurou para renegociarmos a parceria/convênio, em termos de valores, sempre nos colocamos à disposição, dialogamos por várias vezes, com diversas pessoas, porém, infelizmente, não houve o necessário consenso, já que o Cruzeiro não queria (ou não poderia...) manter a continuidade de qualquer pagamento. Lamentamos.
Apenas frisamos que não há como disponibilizar o uso da sede e/ou do campo, gratuitamente. Também temos despesas para mantermos nossa sede em condições de uso pelos associados. E o associado paga mensalmente para ter esse direito.
Nosso intuito em prestar estes esclarecimentos para nossos associados e também para o grupo Amigos da AABB é, tão somente, registrar a verdade dos fatos, para que não paire qualquer dúvida sobre nosso procedimento.
Jamais aceitaremos qualquer comentário de que a AABB abandonou o Cruzeiro Esporte Clube. Sabemos e estamos conscientes de que a AABB prestou sua colaboração ao Clube sempre e até hoje.”
Direção da AABB.
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