O convite aos clubes
Desde que caiu o nível técnico dos jogos da Copa Santiago, a grande preocupação da direção do Cruzeiro, do Comitê Executivo da Copa, bem como a crônica esportiva e o público em geral, é questionar o por quê deste fenômeno.
Por vezes se atribuiu a culpa a qualidade dos times convidados, outras, a fórmula de disputa e por aí a fora. No ano passado, quando da realização da 23ª edição, se mudou a fórmula e por medida de economia se diminuiu o número de particpantes, permanecendo o mesmo número de jogos com o cruzamento das chaves na fase classificatória I. O nível técnico foi o melhor dos últimos anos e o empenho das equipes ficou latente, pois havia disputa renhida pelas três vagas de cada chave. O que se lamentou é que Grêmio, Universidad do Chile e Vasco não tenham correspopndido a expectativa. No mais, a coisa andou bem, pois tivemos grandes jogos e os paraguaios e uruguaios, principalmente, nos surpeenderam positivamente, com um deles chegando a final.
Não acredito que se possa melhorar o nível técnico da competição, comparando-se com o que vimos na edição anterior, apenas alterando os nomes das equipes convidadas. Já externei a minha opinião ao presidente Maninho, que quer trazer clubes campeões da américa para, possivelmente, atrair a atenção do Banco Santander e levar, como prêmio maior, a equipe vencedora para jogar na Espanha. É claro que clubes de grandes nomes darão visibilidade a competição, mas isso não garantirá qualidade e o fracasso do Grêmio, principalmente, atesta isso.
Entendo que é necessário estudar com afinco o futebol de base. Acompanhar os principais sites que tratam do assunto. O Olheiros do Futebol, por exemplo e saber quem é quem, atualmente, no futebol de base. Grandes clubes, hoje, não tem a mesma estrutura e não dedicam a mesma atenção que alguns pequenos, ou entidades patrocinadas por empresários, estão dedicando as divisões menores. Cito como exemplo, e aí não se trata de nada pequeno, o PAEC (Pão de Açucar), de São Paulo que é, hoje, uma potência emergente no futebol paulista e brasileiro. O São Paulo não teria uma equipe juvenil forte para vir a copa em janeiro, mas o PAEC tem. E assim como o PAEC existem outros. Não seria interessante trazer os campeões estaduais ? Conhecêmos o nosso campeonato estadual, a nossa copinha, mas quem conhece os campeonatos dos demais estados. O Criciúma, campeão catarinense do ano passado, me chama a atenção. Que isso sirva como forma de reflexão para os dirigentes estrelados que hoje estão na Argentina propagando a copa e com a intenção de trazer os hermanos de volta.
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