Pedro Venancio - 08/07/2011
Site: Olheiros do Futebol
Campeão gaúcho sub-20 em cima do Caxias com duas vitórias na final, o Internacional tem o que comemorar, pois a conquista foi incontestável. Ao observarmos a escalação do time, no entanto, vemos que as coisas não vão tão bem assim no planejamento do time colorado. A presença de um trio ofensivo já com passagens pelos profissionais e muito badalado indica que alguma coisa não ocorreu bem na transição de categoria deles, e o retorno aos juniores deve ter sido a única saída possível com o fim do time B.
O caso mais emblemático é o de Eduardo Sasha, /92 que chegou a fazer parte da delegação que foi ao Mundial Interclubes em dezembro. Em seis meses, ele praticamente não atuou no time B que disputou o Campeonato Gaúcho no primeiro turno e não se firmou nos profissionais, onde chegou a treinar por algum tempo. Como resultado, voltou aos juniores e foi reserva em boa parte da campanha, perdendo o espaço que havia conquistado. Parece pouco para quem era comparado a Taison e a Rafael Sóbis no início de carreira, embora essa situação seja reversível.
Outros dois que eram tidos como futuros craques e deram o maior trabalho para renovar contrato com o clube foram João Paulo e Lucas Roggia, ambos /91. Ambos disputaram o Campeonato Gaúcho com o time B, mas não tiveram bom desempenho e acabaram “despromovidos” para os juniores. Eles até possuem perspectiva de volta aos profissionais, mas já sem o mesmo status que um dia tiveram dentro da base.
João Paulo, meia-atacante, chegou a ser convocado para a seleção brasileira sub-20 em 2010. Diziam que iria ser titular, mas ele perdeu espaço para Oscar e Alan Patrick, que na época vivia bom momento técnico. O mesmo Oscar fechou transferência para o Internacional e o ultrapassou com facilidade, junto com o também /91 Ricardo Goulart, que caiu nas graças de Falcão e já entrou em várias partidas nos profissionais. Goulart, no entanto, deu seus primeiros passos como profissional no Santo André.
Lucas Roggia, atacante, chegou a ser chamado de “novo Pato” na base colorada e até mostra algum talento. Artilheiro até os juvenis, ele teve o desenvolvimento prejudicado por algumas lesões nos juniores, mas ainda assim fez parte do time B, embora sem muito sucesso. Após a “despromoção” para os juniores, foi reserva do artilheiro Dellatorre em boa parte do campeonato, mas, apesar disso, foi vice-artilheiro da equipe. Está longe, porém de prometer ser o grande atacante que disseram que um dia seria.
O torcedor mais fanático poderia até dizer que são casos normais de transição e que jogadores sobem e descem de categoria no início na carreira. E há realmente casos de sucesso nesse sentido, como Juan, do Flamengo, que surgiu como estrela em 1997, mas voltou aos juniores no ano seguinte para concluir sua formação como jogador. Isso, porém, não acontece na maioria das vezes, e é bom que os três abram o olho para aproveitar qualquer chance que surgir a partir desse momento.
Por fim, é necessário dizer também que, mesmo com todo o auê feito em cima da base do inter e com a primeira colocação no Ranking Olheiros, o time atualmente só tem um titular revelado no clube. É o goleiro Muriel, que ganhou a posição “na marra” e vem tendo boas atuações. Muito pouco para quem revelou tanto nos últimos anos e vê algumas de suas promessas mais badaladas sofrerem para se firmar nos profissionais.
O caso mais emblemático é o de Eduardo Sasha, /92 que chegou a fazer parte da delegação que foi ao Mundial Interclubes em dezembro. Em seis meses, ele praticamente não atuou no time B que disputou o Campeonato Gaúcho no primeiro turno e não se firmou nos profissionais, onde chegou a treinar por algum tempo. Como resultado, voltou aos juniores e foi reserva em boa parte da campanha, perdendo o espaço que havia conquistado. Parece pouco para quem era comparado a Taison e a Rafael Sóbis no início de carreira, embora essa situação seja reversível.
Outros dois que eram tidos como futuros craques e deram o maior trabalho para renovar contrato com o clube foram João Paulo e Lucas Roggia, ambos /91. Ambos disputaram o Campeonato Gaúcho com o time B, mas não tiveram bom desempenho e acabaram “despromovidos” para os juniores. Eles até possuem perspectiva de volta aos profissionais, mas já sem o mesmo status que um dia tiveram dentro da base.
João Paulo, meia-atacante, chegou a ser convocado para a seleção brasileira sub-20 em 2010. Diziam que iria ser titular, mas ele perdeu espaço para Oscar e Alan Patrick, que na época vivia bom momento técnico. O mesmo Oscar fechou transferência para o Internacional e o ultrapassou com facilidade, junto com o também /91 Ricardo Goulart, que caiu nas graças de Falcão e já entrou em várias partidas nos profissionais. Goulart, no entanto, deu seus primeiros passos como profissional no Santo André.
Lucas Roggia, atacante, chegou a ser chamado de “novo Pato” na base colorada e até mostra algum talento. Artilheiro até os juvenis, ele teve o desenvolvimento prejudicado por algumas lesões nos juniores, mas ainda assim fez parte do time B, embora sem muito sucesso. Após a “despromoção” para os juniores, foi reserva do artilheiro Dellatorre em boa parte do campeonato, mas, apesar disso, foi vice-artilheiro da equipe. Está longe, porém de prometer ser o grande atacante que disseram que um dia seria.
O torcedor mais fanático poderia até dizer que são casos normais de transição e que jogadores sobem e descem de categoria no início na carreira. E há realmente casos de sucesso nesse sentido, como Juan, do Flamengo, que surgiu como estrela em 1997, mas voltou aos juniores no ano seguinte para concluir sua formação como jogador. Isso, porém, não acontece na maioria das vezes, e é bom que os três abram o olho para aproveitar qualquer chance que surgir a partir desse momento.
Por fim, é necessário dizer também que, mesmo com todo o auê feito em cima da base do inter e com a primeira colocação no Ranking Olheiros, o time atualmente só tem um titular revelado no clube. É o goleiro Muriel, que ganhou a posição “na marra” e vem tendo boas atuações. Muito pouco para quem revelou tanto nos últimos anos e vê algumas de suas promessas mais badaladas sofrerem para se firmar nos profissionais.
Foto: Divulgação
Sasha foi o nome do Inter na 22 Copa Santiago
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