Curiosidades
Nos primeiros anos do futebol, eram os próprios jogadores que acusavam as infrações, pois os ingleses acreditavam no cavalheirismo de quem participava do jogo.Esse hábito verificou-se, muitos anos depois, numa partida entre as seleções do Brasil e Argentina, disputada em Buenos Aires. Jogo duro que estava empatado em um gol, quando a Argentina marcou um segundo. Depois que o juiz havia confirmado o gol, acreditem, um argentino correu para ele e pediu para anular o tento porque havia cometido infração antes. É claro que, entre os fleumáticos ingleses, sempre havia os mais espertinhos, os "menos britânicos", que se continham e deixavam de acusar suas infrações, criando problemas.
A Liga Inglesa passou a buscar uma solução que veio em 1878, ao decidir pela colocação em campo de mais um participante, o "referee", encarregado de apontar as faltas. Para assinalar o jogo faltoso, o "referee" ganhou, como equipamento, uma bandeirola vermelha de 15x15 centímetros. Três anos depois, isto é, em 1881 a bandeirola foi posta ao lado, sendo substituída pelo apito, instrumento que, silvado, interrompia com maior facilidade o jogo. Essa evolução ganhou maior força a partir de 1894, quando se determinou que, as decisões do "referee" eram irrecorríveis.
No Brasil, durante longo tempo, o "referee" foi chamado de juiz. A partir de 1964, quando ocorreu a revolução que implantou o regime militar, as autoridades recomendaram à imprensa que, para diferenciar o juiz de futebol do magistrado, se usasse outra designação surgindo, assim, a de Árbitro.
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