Em busca do tempo perdido
Não se trata de privilégio exclusivo, mas Araranguá já teve: Futebol profissional, um bom estádio de futebol, a liga atuante e tantas outras coisas boas no esporte.
O tempo passou, administrações se sucederam, nada de concreto foi feito pelo seguimento esportivo e hoje vivemos uma fase de estagnação.
Precisamos de equipamentos para a prática do esporte, tipo: Um estádio, na verdadeira acepção de sua designação (com campo de futebol, pista atlética, áreas para lançamentos, saltos e etc) e que possa ser o verdadeiro palco para os grandes acontecimentos. O estádio seria o centralizador das ações. E isto parece que está sendo encaminhado por esta administração que se despede.
Mas é preciso pensar no entorno, na periferia, onde são necessários equipamentos que satisfaçam a demanda do tipo, esporte no varejo. E para isso basta discernimento, visão e desprendimento. Ou, se assim quiserem, vontade política.
Antes, porém, é preciso fazer um diagnóstico de demandas e potencialidades. Saber exatamente o que se precisa e onde se pode investir. Muitos municípios, Brasil afora, construíram estádios, ginásios, parques ou praças esportivas e os entregaram para a comunidade do bairro e esses equipamentos foram relegados ao ostracismo, abandonados e até depredados. É preciso o envolvimento e comprometimento das lideranças locais e das associações de bairros.
É claro que no papel fica fácil conjecturar, mas se ninguém fizer isso, tudo passa em branco, nem sequer é lembrado e quem aí está se contenta com o que tem. E não se tem quase nada.
O atual diretor do DME, Arilton Costa, que se fez conhecido no esporte, saindo lá do bairro, tornando-se uma liderança respeitável no segmento, a ponto de galgar o cargo que ocupa, está cheio de boas intenções. Tem visão do futuro, quer fazer as coisas acontecer, mas ainda está de mãos amarradas, pois o sistema não ajuda.
Ele sabe que é preciso mudar. Como político, vice presidente de seu partido (PP) e como pré candidato a vereador, já está até entabulando conversações com a pessoa que pode vir a ser o candidato na majoritária e sonha com a criação da Secretaria Municipal de Esportes. E ele está correto, pois se Sombrio tem e as coisas estão dando certo, por quê aqui seria diferente ?
Por quê não fizemos um seminário, não promovemos um debate à nível municipal para se tratar este assunto ? Vamos chamar os vereadores para a conversa. Vamos ouvir as comunidades. Vamos nos mexer!
Alelulia!
Divulguei a notícias ontem, mas não me preocupei em fazer uma análise sobre ela. Alguns jogos dos JESC serão realizados, a partir do dia 15 deste mês, no Ginásio Mário Canela “Bolha”.
Esta notícia já serve como resposta ao questionamento do vereador Anísio Prêmoli (PMDB), formulado na última sessão legislativa, aos que não acreditavam na revitalização daquele próprio municipal e também aos “firuleiros” que queriam uma grande festa para reinaugurar o velho “Bolha”.
Pois não será preciso nada disso. Os meninos e meninas, nossos escolares, estarão correndo na quadra do “Bolha” e as arquibancadas estarão repletas de meninos e meninas, pais, irmãos, tios e amigos que irão torcer por quem estiver jogando.
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