Veteranos em ação
Foi gratificante acompanhar, pelo menos, parte do jogo amistoso entre os veteranos do AEC, liderados pelo Pelézinho e os veteranos do Vila Nova de Imbituba.
Foi gratificante acompanhar, pelo menos, parte do jogo amistoso entre os veteranos do AEC, liderados pelo Pelézinho e os veteranos do Vila Nova de Imbituba.
Foi um bom jogo onde os craques do passado, mas que ainda estão aí correndo atrás da bola, mostraram toda a sua categoria.
A equipe de Imbituba levou a melhor, mas o que valeu mesmo foi a confraternização. O Pelézinho agrace a todos os que lhe ajudaram nesse mister e diz que espera uma próxima oportunidade para reunir um número ainda maior de veteranos, para relembrar velhos e bons tempos.
Deco, que jogou como convidado especial, dado a sua excelente forma física, no domingo defendeu as cores do Independente, mas não conseguiu evitar que o time do Ganso fosse para a segunda divisão.
Profusão de campos
Já que eu ia no campo do “Polho” e no do Interlagos no “Canivete”, aproveitei para passar pelos demais campos existentes nesta região da cidade.
São cinco ao todo, computando-se o da Coloninha e dizer que apenas dois, frutos da iniciativa privada, estão em condições de uso.
O da Lagoa da Serra até parece abandonado. O Do morro dos Conventos está em boas condições, mas sem uso.
Essa constatação me arremete para uma análise do que precisa ser feito pelo DME ou seu sucedâneo, para que o município realmente tenha bons locais para a prática do futebol.
Se na zona lesta da cidade temos cinco campos, cai por terra aquela afirmação de que não existem locais para a construção de campos. E u digo campos e não estádios, por que não é necessário muita coisa não, para que se tenha um local adequado para que as equipes façam seus jogos pelo campeonato municipal.
Como está feito no Interlagos/Sênior, com o esforço e a dedicação de uma família: Alambrado, gramado, casamatas e vestiários, já basta. É claro que, se a prefeitura investir, dá para fazer também uma arquibancada.
Na zona sul temos o do Santa Cruz, do Esportivo, do Rodoviário, do São José e de repente eu até posso estar esquecendo de outros locais. A verdade é que locais existem, o que precisa é a determinação e a vontade de fazer.
Já que falo nessas necessidades, qual é afinal o orçamento do município para o esporte neste ano de 2012 ? O quê o calendário esportivo prevê para este ano ? Ou será que nada disso existe e a coisa vai sendo tocada assim, a moda “Miguelão”?
Importante é lembrar que “uma andorinha só não faz verão”. De nada adianta crucificar o diretor do DME se ele não tem acompanhamento e nem apoio qualificado. E pelo que eu tenho visto, realmente o Arilton não tem nada disto. Aliás, nem cobrança lhe era feita e assim, a coisa não anda.
Secretaria, FME ou CMD...
Seja lá o que for, está na hora de suprimir o DME e dar uma melhor estrutura para o órgão que dirige e executa o esporte no município.
A FME me parece inviável, pois poderia se tornar um cabide de empregos. A secretaria de esportes seria viável, mas o prefeito teria que ter o espírito esportivo e este não é o perfil dos políticos que aí estão, se apresentando como pré candidatos. A não ser que eles chamem o pessoal do esporte para uma conversa.
O que eu acho mais viável é a criação do Conselho Municipal de Desportos, pois daí o município teria um órgão normatizador, fomentador e capaz de estabelecer e gerir a política esportiva em Araranguá. Se hoje existisse o CMD, conforme eu venho propondo desde os tempos de Primo Menegalli, o DME teria alguém a lhe cobrar providências e mais ação.
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