Aprendi a gostar do Cruzeiro de Santiago, como gosto de uma maneira geral do esporte amador: Pelo envolvimento.
Me envolvi com o Cruzeiro em 1986, quando cheguei em Santiago para servir no 19 GAC. Mesmo saindo depois de Santiago, para servir em outras guarnições mantive o vínculo e sempre voltei para acompanhar a Copa Santiago.
Agora, distante novamente de Santiago, continuo ligado nas coisas do Cruzeiro e felizmente, por laços de amizade e até de reconhecimento de algumas pessoas que sabem de meu gosto pelo Cruzeiro, recebo todas as informações sobre o que acontece no Alceu carvalho.
Dito isto, quero esclarecer hoje por que, em determinado momento fui pesquisar a vida de um garoto que poderia interessar ao América Mineiro, clube para o qual eu já havia encaminhado o filho de uma família amiga.
Eu não arriscaria minha reputação mandando alguém que, até poderia ser bom jogador, mas que não apresentasse uma firmeza de caráter, a ponto de mercer uma indicação. Fiz a pesquisa e não recomendei o contato do clube com a sua famíla.
O outro garoto voltou por deficiência técnica, mas deixou um lastro de respeito e admiração no do CT do Coelho.
Hoje, ao tomar conhecimento de alguns fatos ocorridos no Cruzeiro, envolvendo um treinador da base e este garoto, chego a conclusão que agi certo.
Ainda bem que o menino se redimiu do êrro e trouxe à tona toda a verdade. Ele havia criado uma situação para colocar o técnico numa condição de constrangimento.
Se eu estivesse em Santiago imediatamente teria esclarecido o fato. O que lí nos blogs deu apenas uma idéia de que algo de errado estava acontecendo, mas não me costa que a direção do estrelado tenha vindo à público trazer a verdade e muito menos defender o seu profissional. Mas tudo bem. Quem sabe que decisão deve ser tomada é extamente a direção do clube.
Hoje, sabedor de toda a verdade, tenho que reconhecer que a atiutde do presidente Maninho foi conciliadora e que acima de tudo, preservou o nome da instituição, pois afinal, como diz o velho ditado: " Em M, quanto mais se mexe, mais fede".
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