Esporte e política
Por mais que o sujeito não goste de política, não adianta resistir a ela. Pois é através da arte de administrar que, o cidadão, inserido na sociedade, pode ver a consecução de alguns objetivos que também são seus e que satisfazem os anseios do grupo ao qual pertence. O jeito, então, é aderir e se fazer ver e ouvir.
Se hoje você reclama e acha que as coisas não andam bem no segmento esportivo, a hora de botar a boca no trombone é agora. Mas é preciso fazer isso no bom sentido. De nada adianta a corneta se ela não tem a intenção de construir.
O que se precisa é o apontamento dos novos rumos que deve tomar a política que rege o segmento em nosso município.
O diagnóstico, empiricamente, nós já conhecemos. O remédio é que precisa ser prescrito com moderação e discernimento para que as coisas mudem para melhor. É preciso saber onde pretendemos chegar e como agir para conseguir esse intento.
Vamos todos, nós desportistas, fazer uma análise dos nomes que aí estão e que começam a pleitear nossos votos. Precisamos conhecer os seus planos, seus objetivos e reconhecer neles as qualidades necessárias para cumprir o que prometem e almejam.
Neste momento é preciso acreditar. Depois, será a vez de colocar a cidadania em ação, fiscalizar e cobrar a realização do que se prometeu.
Mas sejamos sensatos, vamos ajudá-los no planejamento daquilo que entendemos necessário para o bem de nosso esporte.
Massificar é preciso
O ponto de partida para que possamos massificar as práticas esportivas em Araranguá, sem dúvida, é a construção de equipamentos condizentes. Ginásios, campos de futebol, quadras polivalentes e áreas de lazer. É preciso diversificar e harmonizar os empreendimentos, colocando à disposição da população todos os meios necessários para a atividade esportiva.
Precisamos tirar nossos jovens das ruas ou da frente dos computadores. E só faremos isso se o projeto for o suficientemente motivador. De nada adiantará o ginásio ou o campo de futebol, se lá não estiverem os elementos de motivação: professor, ensino qualificado e atraente, para no futuro se pensar em competição.
É preciso atrair também a família. Se os pais não gostam do esporte e vêem como sacrifício o fato de acompanhar o filho, que tenham por perto outro motivo para saírem de casa. Por quê não associar o esporte do filho com o lazer da família ? Os parques se prestam para isso. Se preciso, por quê não buscar exemplos em outras cidades de cultura mais avançada ?
Enfim, quem são os candidatos que podem fazer pelo esporte ?
Esta análise caberá à você fazer. Eu sei quem são eles, mas não me cabe interceder. Minha escolha eu já fiz, estudando seus currículos, conhecendo suas ações e verificando se suas mentalidades, de fato, são arejadas.
Como desportista, vou votar em quem possa fazer pelo esporte.
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