Velhos amigos e companheiros de jornadas
Aos poucos vou reencontrando os velhos amigos e companheiros de jornadas na labuta diária que sempre mantivemos no segmento esportivo, jornalístico e radiofônico.
Agradeço o email enviado pelo Hélio Henrique Silva, afirmando que eu continuo esperto e que sempre escolho o melhor para me juntar. A referência é ao Everaldo Silveira, seu jornal e sua equipe.
Ontem tive o prazer de trocar algumas palavras com o Dr. Sérgio Shmitt, meu sucessor na coluna “Fator de Opinião” do Notisul, em 2003. Ele lembrou que na época eu lhe emprestei o nome da coluna e disse que se mantém fiel a ela até hoje, embora já não escreva mais nos jornais, apenas na internet.
Conversei também com o Dr. Fabiano Canela, meu fiel escudeiro na Junta de Justiça Desportiva. Ele me garantiu que está à disposição para voltar a atuar em prol do esporte amador.
Um grande abraço à todos. Aos poucos vamos nos reencontrando.
A despedida de Arilton Costa
O diretor esportivo do município vai pedir a sua exoneração do cargo no dia 30 de março. Amanhã, portanto. Ele está se desincompatibilizando para concorrer à vereador, como já fizera na vez anterior.
De maneira informal, como é sua característica, ele já se despediu dos diretores de clubes na noite em que aconteceu o congresso técnico para o campeonato de 2012.
O Arilton até aproveitou para fazer um rápido balanço do que fizera em sua gestão no departamento municipal de esportes. É claro que é preciso aprofundar este assunto e nós vamos fazer isto.
Quando eu ouvia o professor Celso, na reunião que os profissionais de educação física tiveram com o DME, ficou me passando um filme pela mente. Lembrei de quando cheguei aqui em 99, oportunidade em que me assustei com o que vi, aliás, com o que não vi, pois Araranguá não tinha praticamente nada e para fazer o campeonato daquele ano, foi preciso até contar com o apoio da PM para realizar as reuniões da JJD.
De lá para cá, muita coisa aconteceu, mas pouca coisa mudou. E eu me refiro a questão estrutural, aos equipamentos colocados à disposição das equipes e desportistas para as práticas esportivas.
Por parte do poder público, nada. O campo do UCCA foi apenas reformado pela adminsitração, mas continua sendo uma incógnita. O ginásio “Bolha” ainda está aí, em obras. E o quê mais ? A promessa do estádio municipal na àrea do antigo aeroporto, com terreno já destinado. Mas e daí ? O ginásio Ézio Julli, que o estado chegou a oferecer para o município, contina na mão de terceiro.
Os campeonatos andaram bem. Houve evolução, o número de equipes aumentou sensivelmente e as modalidades se multiplicarm, embora o carro chefe continue sendo o futebol de campo.
A verdade é que ainda tem muito para se fazer. E é sobre isso que vamos conversar com o diretor esportivo, Arilton Costa.
O exemplo do Arroio
Quando Paulinho da Praia foi prefeito, o esporte não era tido como prioridade no Arroio, mas o município tinha a sua estrutura. O Estádio Severo Scaíni estava lá. A quadra de areia, que hoje está sendo transformada, estava lá. E foi em cima desta estrutura de equipamentos que o prefeito Evandro Scaíni montou o que se vê no esporte amador do Arroio do Silva hoje.
Isso quer dizer que, não basta promover jogos, campeonatos ou coisa do gênero. É preciso plantar para o futuro. Deixar coisas sólidas e principalmente trabalhar com o esporte de base.
Hoje existem municípios, pelo país afora, que gastam milhões para que seus jovens tenham atividade esportiva no contra turno escolar. A contra partida disso eles encontram no fato de que os jovens se afastam das drogas, ficam sem tempo ocioso e frequentam uma escola que forma cidadãos, não apenas atletas.
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