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Fator de Opinião - Jorge Costa
Fazer diferente

Acompanhei com bastante atenção todos os discursos, até aqui, de secretários e diretores empossados para atuar na administração Sandro Maciel/Rodrigo Turatti. A Tônica das falas é a de que este governo vai fazer diferente. O próprio vice prefeito Turatti, por várias vezes, acentuou isso em suas manifestações. Secretários e diretores seguiram esta linha de discurso.

Afora, o que já disse Sandro Maciel, de que será um prefeito que fará parte do expediente na prefeitura e outra parte na rua, em contato com a população, não se sabe o que poderá ser feito e como será feito para que as coisas aconteçam de forma diferente dos outros governos.

Se começássemos pelo esporte, para ser diferente, o diretor do DME não precisaria sair as ruas em busca de patrocínio para tocar as competições que se avizinham. Neste quesito a coisa permanece igual, pois Arilton Costa e Darlan Vargas de Matos sofreram deste mal. Mas como é o começo, pode ser que a coisa mude com o andar da carruagem e precisamos acreditar nisso e ter paciência, até por que, e o prefeito Sandro Maciel tem toda a razão em afirmar, que não se pode fazer nenhum tipo de crítica agora, pois os trabalhos recém estão começando. Este fato do Luciano sair de pires na mão para garantir as competições de verão é herança do governo anterior. Passado este momento, que realmente se faça diferente daqui prá frente, até que venha a FME.

Nas outras pastas, notadamente nas obras, a diferença se projeta, segundo palavra do prefeito, para uma acentuada ação de Beto Coan na região urbana, corrigindo distorções e tornando mais ágil o atendimento paras coisas emergências como, por exemplo, tapar os inúmeros buracos que existem nas ruas, manter a cidade efetivamente limpa, o que é diferente de apenas recolher o lixo. Na zona rural, substituindo a secretaria da agricultura, nominalmente, estará a do interior, sob a batuta de Maurecí Rodrigues, com uma bem definida missão que é a de tirar o gesso das obras e dar atenção a infra estrutura que tanto os moradores e trabalhadores da área rural necessitam. Neste aspecto o planejamento já traz diferença em relação aos governos anteriores. A prática nos dirá se realmente vai acontecer diferente. Tenho a convicção de que a população pode  confiar nisso.

No trânsito, hoje totalmente abandonado, qualquer coisa que se faça, já fará a diferença, mas na verdade, tem muita coisa ou, quase tudo para ser feito.

Na saúde, se não faltar remédios, como faltou no final do ano ou, final da gestão do prefeito Mariano, já se estará fazendo alguma coisa diferente. Mas é claro que, para ser diferente, muitas outras coisas precisam mudar. Começando pelo fim das filas para marcar consultas.

Na área da assistência social, só a presença física de alguém do setor, já será uma diferença considerável. Pois quem se sentir agoniado e precisar de alguém para pedir providências sobre certas situações sociais, que se vive no dia à dia, já terá com quem contatar. Isso fará a diferença.

Enfim, propagar que se fará as coisas de maneira diferente é assumir uma grande responsabilidade e que, se for respondida a contento, estará satisfazendo a população, que espera pelo “governo diferente.”

E não será tarefa fácil, por mais diferente que se possa fazer, apagar o brilho de duas administrações, Primo Menegalli e Mariano Mazzuco, que fizeram de Araranguá uma cidade diferente daquela que receberam. Se, realmente, der para fazer diferente e melhor, Araranguá continuará sendo igual: “Uma Feliz Cidade”.