sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vereadores de Araranguá marcaram presença na Audiência Pública que debateu o a situação de Soares e Campinho



 Ontem à noite, dia 07, vários vereadores participaram da Audiência Pública que debateu o abandono ao qual foi submetida ao longo dos anos a localidade de Soares. O evento foi realizado no Salão Paroquial da comunidade mobilizando cerca de 300 moradores tanto de Soares quanto de Campinho. Também estiveram presentes representantes do Poder Judiciário, os prefeitos Sandro Maciel, de Araranguá (PT); Zênio Cardoso, de Sombrio (PMDB) e o prefeito de Ermo, Zica Cadorin (PSD), além de vereadores dos três municípios. Entre os legisladores de Araranguá marcaram presença o presidente da casa, Ozair Banha da Silva (PT), além de Geraldo Mendes (PT), Ronaldo Soares (PMDB), João Abílio Pereira (PSD) e Lourival João (Cabo Loro- PMDB.)
"A reunião foi proveitosa e mais uma vez a participação popular demonstrou a força da democracia. Nós legisladores temos o dever de fiscalizar os direitos e deveres tanto do Município quanto da comunidade, por isso celebramos a informação de que a prefeiturade Araranguá – caso seja necessário – fornecerá amparo aos moradores, oferecendo todos os serviços essenciais como, por exemplo, o transporte de estudantes de Soares para a Escola de Vila Operária e também disponibilizando uma Unidade Básica de Saúde para atender os moradores dessa localidade cujo território está situado na divisa geográfica com o município de Ermo", destacou o presidente da Câmara de Vereadores de Araranguá, Ozair Banha da Silva (PT).
Houve intenso debate. Duas dezenas de moradores ocuparam o microfone para manifestar sua opinião. A maioria deles relatou que prefere continuar utilizando os serviços públicos de Ermo. "Nós (os três prefeitos) já conversamos com o promotor de Justiça em Turvo. Deixei bem claro que se for o caso Araranguá repassa a administração de Soares e Campinho para Ermo. Mas, se por outro lado, Ermo deixar de atender essas duas comunidades, Araranguá também estará a disposição desses moradores. Agilizamos essa audiência porque estamos preocupados especialmente com o início das aulas que está próximo de ocorrer. Nós prefeitos queremos assumir de fato e direito o papel do Município, só que cada administração tem que ficar ciente dos seus compromissos para que possamos chegar a um bom senso. A decisão judicial terá que ser respeitada! Sugiro que ao final do mês de março façamos uma nova Audiência Pública. Essa comunidade não pode mais ser penalizada", disse Sandro Maciel.
O prefeito de Sombrio, Zênio Cardoso apenas endossou as palavras de Sandro dizendo que seu município também não deixará de servir a comunidade caso os moradores precisem utilizar os serviços públicos e Ermo esteja impedida por decisão da Justiça. “O Zica Cadorin, prefeito de Ermo, corre risco de cassação e também se sofrer penalização por improbidade administrativa, então a prefeitura comandada por ele não pode, ao menos enquanto não ocorrer uma decisão  judicial, continuar oferecendo os serviços básicos à população de Soares e Campinho. “Tivemos que interromper o atendimento aos moradores de Ermo no dia 14 de janeiro, obedecendo o que previa a intimação judicial que recebemos na prefeitura. Se continuasse atendendo os serviços básicos dessas duas comunidades (Campinho e Soares) estava sujeito a sofrer sérias sanções, inclusive culminando com a perda de mandato e improbidade administrativa. Seria o mesmo que cometer um suicídio político-administrativo. Para todo o problema existe uma solução, o que significa que o jeito é aguardar o trâmite legal,” explicou Zica. Segundo ele, Ermo atendia aproximadamente 84 moradores de Araranguá, 20 de Sombrio e 30 de Jacinto Machado (todos com moradias localizadas nos limites geográficos entre os municípios). “O mais importante é saber não onde serão atendidos, mas sim ter a certeza de que essas pessoas não ficarão desamparadas”, finalizou o prefeito de Ermo. Uma das possibilidades sugeridas pela Justiça é que Soares e Campinho sejam administradas através da implantação de uma espécie de consórcio intermunicipal, com as três prefeituras assumindo responsabilidades independente de quem seja o administrados municipal eleito. Haverá uma nova audiência, provavelmente no final do mês de março.
João Carlos Silva JPSC 02012 – Assessoria Comunicação Câmara de Araranguá.


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