Esta criaturinha que aí está, aparentando bom estado de saúde e razoável disposição, há oito dias esteve à beira da morte.
Eu caminhava pelos trilhos da rede ferroviária no Bairro João Evangelista (não sei o quê deu na minha cabeça para fazer isso),já estava escurecendo, quando me deparei com o animalzinho. Primeiro levei um susto, pois não sabia do que se tratava. Até pensei que poderia ser uma cobra. Ainda bem que não era. A cadelinha estava no barranco, sem possiblidades de subir mais e nem de descer. Tive a impressão que já estava se preparando para dormir. E se alí dormisse estaria morta no outro dia.
Não relutei. Se tiver que morrer que morra lá em casa! Se tiver que viver que viva até seus donos aparecerem ou ficará junto com as outras oito que já retirei das ruas !
Não acredito que alguém tenha condenado este animalzinho à morte. Estou mais propenso a acreditar que ela tenha caído naquele barranco dos trilhos e que seus donos ainda estejam à sua procura.
Se estiverem, ela está na minha casa: Rua Pinheiro Machado 3.438, aqui ao lado do Seu Clodomiro.
Por via das dúvidas, ela já ganhou nome. Por não ter perdido a "Fina Estampa" nós a estamos chamando de "Pitoniza de Tebas", não de Tereza Crsitina, porque aí seria ofensivo para a cadelinha.
Muito bem, sogro! Fiquei orgulhosa da atitude e vou mostrar a foto da nova moradora para seus netinhos.
ResponderExcluirAbs
Vivian