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Leandro Stein - 17/11/2011
O ano de 2011 encerra um ciclo nas seleções brasileiras de base. Os jogadores nascidos entre 1991 e 1992, que levantaram as taças do Sul-Americano e do Mundial sob o bem-sucedido comando de Ney Franco, se despedem da sub-20, aguardando a continuidade na seleção principal ou, quem sabe, na olímpica, para a qual eles mesmos deram a vaga em Londres 2012. Enquanto isso, as gerações /94 e /96 deixam as equipes sub-15 e sub-17, respectivamente, podendo dar um passo à frente na hierarquia dos times nacionais de base.
Com o fim desse ciclo, uma pergunta vem à tona: qual o time mais cedeu jogadores às seleções brasileiras ao longo destes últimos dois anos? É o que este ranking vem esclarecer. A contagem se inicia a partir de janeiro de 2010, quando as três categorias passaram a ser reunidas visando exclusivamente o ciclo do ano seguinte. Os números foram somados até o fim deste ano, levando em consideração as listagens para o Sul-Americano Sub-15 e o Torneio Nike Friendlies – que, por não contar com os jogadores presentes no campeonato continental, foi considerado com uma convocação complementar.
O ranking toma nota de todos os nomes incluídos nas listas disponíveis no site da CBF, mesmo os de jogadores que não chegaram a representar a seleção em torneios. São considerados os atletas chamados até mesmo para pré-listas, como as ocorridas durante os Sul-Americanos e Mundiais. Também são contados aqueles que, por algum motivo, foram cortados antes mesmo da apresentação, como, por exemplo, Philippe Coutinho durante o Sul-Americano Sub-20. Nestes casos, os substitutos, quando listados pela CBF, também somam pontos – no mesmo caso, Dudu aumenta a relação do Coritiba.
O sistema de classificação é simples. O único critério utilizado é a quantidade de vezes que cada clube teve os seus jogadores convocados. Em caso de empate, leva vantagem quem emplacou o maior número de jogadores – privilegiando, assim, aquele clube com a maior capacidade de formar “selecionáveis”.
Curiosamente, as 16 primeiras posições acabaram ficando com os principais times de BA, MG, PR, RJ, RS e SP. Ao todo, foram 201 convocações realizadas para a seleção sub-20, divididas entre 107 jogadores (o São Paulo, com 11,4%, representou a maior fatia de listagens); 169 para a sub-17, levando em conta 69 atletas (hegemonia agora do Inter, com 18,9%); e 195 para a sub-15, com 77 jogadores participantes (categoria esta com predominância do Vasco, com 13,8%). Eis as colocações:
PRIMEIRO RANKING DE SELEÇÕES BRASILEIRAS DE BASE
1º - Internacional – 72 convocações (26 jogadores)
Sub-20 (21): Oscar (5), Romário Leiria (4), Juan (4), Kleber (4), João Paulo (2), Alisson (1), Felipinho (1);
Sub-17 (32): Marlon Bica (7), Rodrigo Dourado (6), Nathan (4), Claudio Winck (3), Alex (2), Andrigo (2), Géfferson (2), Glênio (1), Rômullo (1), Fernando Amorim (1), Jaccson (1), Lucas Severo (1), André (1)
Sub-15 (19): Eriks (6), Fábio (4), Yan Petter (4), Keiller (2), Léo (2), Gustavo (1)
Os números obtidos pelos colorados garantem a liderança do ranking com sobras. Encabeçada por Oscar, a geração /91 e /92 manteve o clube entre os mais frequentes nas listas da seleção sub-20. Já na sub-15, o Internacional é o time fora do “eixo carioca” com o maior número de chamados. Entretanto, a explicação real para a predominância está na seleção sub-17. Primeiro, porque alguns jogadores foram hegemônicos em suas posições, em especial Marlon Bica e Rodrigo Dourado. Depois, pela quantidade de testes feitos por Emerson Ávila com os prodígios colorados, onde figuram até mesmo Andrigo, Lucas Severo e Fernando Amorim, raros /95 chamados pelo treinador.
2º - Flamengo – 57 convocações (21 jogadores)
Sub-20 (20): Diego Maurício (4), Rafael Galhardo (3), César (2), Frauches (2), Luiz Antonio (2), Alex (1), Anderson (1), Christianno (1), Negueba (1), Muralha (1), Lorran (1), Jorbison (1);
Sub-17 (12): Adryan (7), Mattheus (5);
Sub-15 (25): Lincoln (7), Caio Rangel (6), Cafú (5), Arlindo (3), Thiago (2), Mateus (1), Ian (1)
Os dados do Flamengo ressaltam a importância que a conquista da Copa São Paulo de 2011 teve para o clube. Dos 21 jogadores, nada menos que nove participaram do título da Copinha. O triunfo, aliás, ajudou a valorizar os jogadores do clube: César, Frauches, Negueba, Muralha e Lorran só passaram a ser convocados depois de carimbarem a faixa. Ao lado dos já firmados Diego Maurício e Rafael Galhardo, eles fizeram do clube um dos preferidos de Ney Franco na sub-20. Adryan e Mattheus foram os únicos na sub-17, mas com frequência alta. Por fim, na sub-15, o Fla só perdeu para o Vasco e, de quebra, teve em Lincoln o mais chamado entre todos os /96.
3º - São Paulo – 57 convocações (18 jogadores)
Sub-20 (23): Bruno Uvini (6), Lucas Gaúcho (4), Henrique (3), Wellington (3), Lucas (2), Casemiro (2), Henrique Miranda (2), Willian José (1);
Sub-17 (19): Lucas Piazon (6), Lucas Farias (5), Jairo (4), Allan (2), Ademílson (1), Almir (1);
Sub-15 (15): Matheus Queiróz (6), Lucas Cavalcante (5), Joanderson (2), Bruno Silva (2)
O Tricolor se destaca como o clube em que os jogadores retornaram mais vezes à Granja Comary depois da primeira listagem – os são-paulinos são os únicos com média superior a três convocações por atleta. Por pequena margem, o São Paulo é o time que mais aparece nas relações da sub-20, assim como o capitão Bruno Uvini é o personagem mais comum da geração – tendo ao lado de outros nomes como Henrique, Wellington e Lucas. Lucas Farias e Jairo não foram ao Sul-Americano ou ao Mundial, mas fizeram bom volume na sub-17 ao lado de Piazon. O sub-15 tricolor, por sua vez, brilhou com Matheus Queiróz e Lucas e, na reta final, também com Bruno Silva e Joanderson.
4º - Santos – 55 convocações (20 jogadores)
Sub-20 (22): Alan Patrick (6), Alex Sandro (6), Felipe Anderson (3), Danilo (2), Neymar (1), Nikão (1), Crystian (1), Tiago Alves (1), Rafael Caldeira (1);
Sub-17 (20): Emerson (8), Guido (4), Diego (3), Gustavo (2), Venício (2), Victor Hugo (1);
Sub-15 (13): Gabriel Barboza (6), Willians (4), Marcel (1), Douglas Abner (1), Matheus Augusto (1)
O lateral esquerdo Emerson é um dos principais responsáveis pela boa colocação do Peixe. Entre todas as categorias, ele é único nome a acumular oito convocações ao longo dos últimos dois anos. Ele soma quase metade dos chamados na sub-17, reforçado após a chegada de Guido do Vitória. E, se Neymar só apareceu no Sul-Americano, Alan Patrick e Alex Sandro fizeram os alvinegros vice-líderes na sub-20. Já as listagens da sub-15 estiveram parcialmente dominadas por Gabriel Barbosa, que, apesar do talento, não vai ao continental da categoria.
5º - Vasco – 48 convocações (18 jogadores)
Sub-20 (7): Allan Marques (3), Lucas (1), Roni (1), Lucas (1), Willen (1);
Sub-17 (14): Guilherme (6), Jonatas (4), Erick (1), Allan (1), Diego (1), Yago (1);
Sub-15 (27): Foguete (6), Mosquito (6), Baiano (6), Índio (5), Juninho (2), Danilo (1), Luiz Felipe (1)
A representatividade da seleção infantil para o Vasco é imensa. O time que conquistou o Carioca dez dias atrás forma a base do time de Marquinhos Santos, com Foguete, Mosquito, Baiano e Índio. Danilo, se chegasse antes do Vitória, poderia ampliar ainda mais essas marcas. Guilherme foi o trunfo vascaíno na sub-17, acompanhado principalmente por Jonatas, este herança dos tempos de Nilton Barbosa. Números modestos apenas na sub-20, para a qual Allan só viria se tornar importante às vésperas do Mundial.
6º - Fluminense – 37 convocações (14 jogadores)
Sub-20 (7): Ryan (2), Raphael Augusto (2), Wellington Nem (1), Lucas Patinho (1), Matheus Carvalho (1);
Sub-17 (8): Wallace (7), Igor (1);
Sub-15 (22): Marcos (6), Robert (5), Davi (5), Gabriel (2), Walney (2), Ítalo (1), Kennedy (1)
Outro time que deve muito a Marquinhos Santos pela posição na lista é o Fluminense, que fica com a terceira posição se for considerada apenas a seleção sub-15. A trinca comandada por Marcos, Davi e pelo talentosíssimo Robert angaria 43% das listagens do próprio tricolor na categoria. O líder do Flu no quesito, contudo, é Wallace, lateral direito predileto da sub-17 e primeiro /94 a figurar entre os profissionais dos grandes brasileiros. No restante, apenas aparições esporádicas. Nem mesmo nomes badalados, como Matheus Carvalho e Wellington Nem, deram impulso maior na sub-20.
7º - Grêmio – 36 convocações (19 jogadores)
Sub-20 (16): Fernando (4), Saimon (3), Bergson (2), Misael (1), Bruno Renan (1), Leandro (1), Gerson (1), Thiago Machowski (1), Felipe Guedes (1), Wander (1);
Sub-17 (9): Misael (3), Mateus Teixeira (3), Kelvy (1), Jonathan (1);
Sub-15 (11): Zé Augusto (3), Murilo (2), Vitor Luiz (2), Yuri (2), Higor (1), Carlos Eugênio (1)
Entre os líderes do ranking,o Grêmio é um dos que mais souberam dosar seus atletas entre diferentes categorias. O volante Misael, inclusive, foi o único a quebrar a barreira e a aparecer na sub-20 enquanto ainda era sub-17. Como ponto negativo, a média dos gremistas na seleção foi relativamente baixa – menos de duas convocações por atleta. O grande nome gerado do Olímpico no período foi o volante Fernando, que saiu com moral do time de Ney Franco para se tornar titular na equipe principal tricolor.
8º - Cruzeiro – 30 convocações (13 jogadores)
Sub-20 (15): Gabriel (5), Dudu (2), Thiaguinho (2), Sebá (2), Douglas Pires (1), Gil (1), Murilo (1), Anderson Uchôa (1);
Sub-17 (14): Léo (6), Charles (4), Pedro Paulo (3), Daniel Correa (1);
Sub-15 (1): Caio (1)
A política cruzeirense de não liberar jogadores para a seleção sub-15, quando os garotos ainda não possuem contratos profissionais, de certa forma atrapalhou o desempenho no ranking. A Raposa segurou a média entre sub-20 e sub-17, mas despencou na seleção infantil, na qual Caio foi o representante solitário. Detalhe importante para o papel dos goleiros Gabriel e Charles, que juntos representam quase um terço dos pontos. A curiosidade fica por conta dos empréstimos de Dudu e Sebá, que tiraram duas convocações do clube.
9º - Corinthians – 26 convocações (13 jogadores)
Sub-20 (4): Denner (1), Dodô (1), Taubaté (1), André Vinícius (1);
Sub-17 (11): Victor Giro (5), Marquinhos (3), Leandro (2), Ayrton (1);
Sub-15 (11); Kaíque (4), Paulinho (3),Tocantins (2), William (1), Zé Guilherme (1)
Os meninos do famoso terrão tiveram participação praticamente nula na seleção sub-20, o que prejudicou bastante a colocação corintiana. Dodô, que era bem cotado em seus tempos de juvenil, desapareceu a medida que foi se profissionalizando e só agora, no Bahia, recobra o bom futebol. Victor Giro não caiu nas graças de Emerson Ávila, mas melhorou os números da sub-17 assim como o capitão Marquinhos que, pelo contrário, foi muito bem quisto pelo treinador. Na sub-15, por sua vez, os alvinegros mantiveram marcas próximas às de outros paulistas, como Santos e São Paulo.
10º - Vitória – 25 convocações (9 jogadores)
Sub-20 (7): Alan Henrique (4), Henrique (3);
Sub-17 (13): Josué (7), Guido (2), Marcelo (2), Wellington (1), Marcus Vinícius (1)
Sub-15 (5): Danilo (4); Linik (1)
Se o aliciamento de jogadores é uma das maiores queixas das categorias de base rubro-negras, ele também poderia servir de argumento para o clube subir mais algumas posições no ranking. Afinal, não fossem as saídas de Guido e Danilo, o Vitória poderia estar uma colocação acima (acumulando 30 listagens). De qualquer forma, é importante ponderar também que a equipe contou com três chamados de Henrique durante empréstimo feito pelo São Paulo. Josué, nome de confiança na sub-17, é quem mais se sobressai.
11º - Palmeiras – 22 convocações (10 jogadores)
Sub-20 (11): Miguel Bianconi (4), Gabriel Silva (2), Cristian (2), Raphael Borges (2), Fernando (1);
Sub-17 (10): Luiz Gustavo (5), Bruno Sabiá (2), Rodolfo (2), Vinícius (1);
Sub-15 (1): Enrico (1)
Miguel Bianconi e Luiz Gustavo não sobreviveram até o Sul-Americano de suas respectivas categorias, mas foram os dois jogadores palmeirenses que mais figuraram nas listas da seleção. Bruno Sabiá e Gabriel Silva, que fizeram as honras nos torneios continentais e mundiais, foram descobertos tarde demais para darem peso maior à contagem. Vale menção também a quantia ínfima na seleção sub-15, na qual Enrico foi o único representante ao longo de dois anos.
12º - Atlético-MG – 20 convocações (13 jogadores)
Sub-20 (9): Wendel (4), Sidimar (2), Thiago Cardoso (2), João Pedro (1);
Sub-17 (4): Uilson (3), Marcos Vinícius (1);
Sub-15 (7): Zé Guilerme (1), Deyvisson (1), Vagner (1), Léo (1), João Bruno (1), Thales (1), Gabriel (1)
Apesar dos seguidos testes, os jogadores do Galo tiveram vida curta nas seleções de base entre 2010 e 2011. Na sub-20, o número relevante esteve condicionado apenas ao período anterior a Ney Franco. Uilson monopoliza os números dos juvenis e merece asterisco por ter sido chamado para o Mundial Sub-17, apesar de não ter participado do período de treinamentos preparatório à competição. Por fim, ninguém da geração sub-15 durou mais de uma convocação – exceção feita ao goleiro Zé Guilherme, relacionado novamente depois que se transferiu para o Corinthians.
13º - Botafogo – 19 convocações (10 jogadores)
Sub-20 (9): Lucas Zen (3), Milton Raphael (2), Luis Guilherme (2), Cidinho (1), Gerson Junior (1);
Sub-17 (1): Gegê (1);
Sub-15 (9): Choco (5), Lucas Lucena (2), Magrão (1), Renan Gorne (1)
O Botafogo destoou de seus rivais cariocas principalmente em relação à seleção sub-15. São apenas nove convocações, mais da metade delas limitadas a Choco – que, ainda assim, desapareceu dos planos de Marquinhos Santos no segundo semestre e, em setembro, foi parar no Vasco. Na sub-17, Gegê foi o baluarte alvinegro na única vez que um juvenil treinou na Granja Comary. Já os sub-20 se valeram da valorizada escola de goleiros, formadora de Milton Raphael e Luís Guilherme, além das aparições esporádicas de Lucas Zen.
14º - Bahia – 17 convocações (12 jogadores)
Sub-20 (3): Madson (1), Rafael (1), Fábio Gama (1);
Sub-17 (2): Feijão (1); Paulinho (1);
Sub-15 (12): Alef (3), Igor (2), Lucas Santos (2), Felipe (2), Mateus Costa (1), Paulo Henrique (1), Gabriel (1)
Pode-se dizer que, em geral, o Bahia só foi lembrado pelos técnicos da seleção de base após bons resultados em competições nacionais. Assim aconteceu com Madson, Rafael e Fábio Gama, pilares no vice-campeonato da Copinha 2011 e que foram mencionados por Ney Franco. Ou Paulinho e Feijão, lembrados depois da boa campanha do tricolor até as semifinais da Copa 2 de Julho de 2010. Os números mais significativos se referem à geração /96, que, justiça seja feita, já era requisitada desde os tempos de Alexandre Sebben, antes do título na Copa Nike 2011.
15º - Atlético-PR – 11 convocações (6 jogadores)
Sub-20 (6): Heracles (3), Edgar (2), Guilherme Batata (1);
Sub-17 (5): Hernani (3), Matheus (1), Maycon (1)
O Furacão é mais um time com números subestimados por conta da seleção sub-15, da qual os garotos sem contratos são preservados. Não fosse o procedimento, Nathan e Alisson “Azul”, revelações no título paranaense infantil, seriam nomes certos na equipe nacional. Na sub-20, o trio composto por Heracles, Edgar e Guilherme Batata perdeu visibilidade em 2011. Com Emerson Ávila na sub-17, pelo contrário, os meninos rubro-negros ganharam espaço, em especial o meio-campista Hernani.
16º - Coritiba – 8 convocações (6 jogadores)
Sub-20 (2): Djair (1), Dudu (1);
Sub-17 (2): Matheus (1), Lucas Lopes (1);
Sub-15 (4): Abner (3), Alisson (1)
O lateral Abner foi o único alviverde a servir a seleção em mais de uma ocasião. Contudo, a chegada dos “coxas-brancas” Ney Franco e Marquinhos Santos beneficiou o clube, que não teve ninguém lembrado antes da contratação da dupla. Dudu é o intruso da lista. Emprestado pelo Cruzeiro, conquistou a Série B em 2010 e ganhou moral com Ney Franco para treinar com a sub-20 às vésperas do Sul-Americano.
17º - Juventude – 6 convocações (5 jogadores)
Sub-20 (2): Bressan (1), Follmann (1);
Sub-17 (1): Tayrones (1);
Sub-15 (3): Gustavo (2); Léo (1)
Mesmo com apenas cinco selecionados, Juventude conseguiu abranger as três categorias das equipes nacionais de base. O fato de Alexandre Sebben fazer parte do corpo técnico do clube contribuiu para as aparições de Gustavo, duas vezes, e Léo. O único a viajar para Teresópolis em 2011 foi o zagueiro Bressan, /93 testado na Copa Mediterrâneo e que pode render pontos na próxima edição do ranking.
18º - Avaí – 5 convocações (2 jogadores)
Sub-20 (4): Aleksander (4);
Sub-17 (1): Vitor (1)
Aleksander garante praticamente sozinho a posição do Avaí na lista. Se sua convocação por Luiz Verdini foi questionada, o goleiro provou que o técnico estava certo, demonstrando qualidade debaixo dos paus. Quem o acompanha na relação, aliás, é outro goleiro, Vitor, que apareceu quase um mês depois de seu colega, mas não se firmou na sub-17.
19º - Paraná – 3 convocações (3 jogadores)
Sub-20 (2): Kelvin (1), Patrick (1);
Sub-15 (1): Carlos Miguel (1)
Depois das listagens de Carlos Miguel e Patrick, no primeiro quadrimestre de 2010, o Paraná demorou um ano ter novamente um jogador com a camisa amarela. O felizardo foi Kelvin, grande revelação recente do clube, que figurou entre os nomes presentes na Copa Mediterrâneo. O atacante, nascido em 1993, poderia até almejar novos chamados, mas sua ida para o futebol português deve complicar a situação.
19º - Portuguesa – 3 convocações (3 jogadores)
Sub-20 (1): Ronaldo (1);
Sub-15 (2): Pedro (1), Luan (1)
Os únicos suspiros da Lusa no ranking aconteceram apenas no início do período considerado – todos os três nomes relacionados foram chamados em janeiro de 2010. Pedro e Luan não seguiram seus testes pela sub-15, enquanto o atacante Ronaldo Henrique, membro da geração campeã do Paulista Sub-20 no fim daquele mesmo ano, nunca mais serviria o país.
21º - Desportivo Brasil – 3 convocações (2 jogadores)
Sub-17 (1): Aguilar (1);
Sub-15 (2): Derlan (2)
O bem cotado Aguilar, um dos poucos /95 chamados para a seleção sub-17, foi quem abriu as portas para o Desportivo Brasil na seleção. O ex-cruzeirense foi chamado para um período de treinamentos sob os olhares de Emerson Ávila, mas não perseverou. Já Derlan, emprestado pelo Nova Iguaçu, ganhou moral após disputar boa parte da campanha do DB rumo à decisão do Paulista Sub-15.
21º - Figueirense – 3 convocações (2 jogadores)
Sub-15 (3): Kauê (2), Brendo (1)
Apesar do certo destaque obtido pelo Figueirense na base ao longo dos últimos anos, o clube só figurou nas listas da seleção sub-15 entre 2010 e 2011. Além disso, os chamados de Kauê e Brendo só aconteceram a partir da Mini Copa América, em junho. Sinal de que a CBF está abrindo os olhos para o Figueira, o que pode aumentar a participação do clube nas equipes nacionais de base.
23º - Criciúma – 1 convocação (1 jogador)
Sub-20 (1): Roni (1)
O bom momento vivido no clube catarinense, sobretudo na Série C de 2010, ajudou Roni a ser apontado como uma das maiores revelações do Sul do país. O reconhecimento, no entanto, só veio pouco antes do Mundial Sub-20, ainda que não tenha rendido o bilhete até a Colômbia.
23º - Goiás – 1 convocação (1 jogador)
Sub-20 (1): Felipe Amorim (1)
Único clube do Centro-Oeste a figurar nas relações de convocação entre 2010 e 2011, o Goiás só pode se gabar deste mérito por conta do destaque de Felipe Amorim entre os profissionais. Constante no clube desde o fim do Brasileirão de 2010, fez parte do elenco no fiasco do Pan.
23º - Grêmio Prudente – 1 convocação (1 jogador)
Sub-20 (1): Willian José (1)
A surpreendente convocação de Willian José para o Sul-Americano Sub-20 contribuiu para a aparição do itinerante Grêmio Prudente. O clube aproveitou o momento para vender o atacante ao São Paulo, mas deixou de somar mais alguns chamados no ranking.
23º - Nacional-MG – 1 convocação (1 jogador)
Sub-20 (1): Sebá (1)
A entrada na lista do pequeno Nacional, atual vice-campeão da segunda divisão mineira, se deve apenas ao empréstimo de Sebá feito pelo Cruzeiro. Fato suficiente para que o clube fundado em 2008 ganhasse projeção nacional.
Clubes estrangeiros
Os jogadores trazidos de equipes europeias merecem um capítulo a parte. Afinal, o caminho foi desbravado apenas na seleção sub-20 e, ainda assim, somente depois que Ney Franco assumiu o cargo. A política de evitar “estrangeiros” perdurou e, pouco a pouco, o país perdeu nomes como Thiago Alcántara. De qualquer forma, a CBF também segue tendo problemas com a liberação de jogadores, como ocorrido com Wellington Silva e Roberto Firmino. Já Philippe Coutinho é o único internacional chamado duas vezes para a equipe nacional – apesar de não ter nem mesmo se apresentado para a preparação ao Sul-Americano, em virtude de lesão.
1º - Internazionale – 2 convocações (1 jogador)
Sub-20 (2): Philippe Coutinho (2)
2º - Hoffenheim – 1 convocação (1 jogador)
Sub-20 (1): Roberto Firmino (1)
2º - Levante – 1 convocação (1 jogador)
Sub-20 (1): Wellington Silva (1)
2º - Palermo – 1 convocação (1 jogador)
Sub-20 (1): João Pedro (1)
2º - Parma – 1 convocação (1 jogador)
Sub-20 (1): Zé Eduardo (1)